Agora é que eu sou mais jornalista ainda!

A decisão do STF sobre a não obrigatoriedade do diploma para exercer o jornalismo não muda em nada o amor que eu tenho pela profissão e muito menos minha vontade de lutar pela verdade e pelo justo através da Comunicação Social. Em momento algum me arrependi por ter estudado, por continuar estudando e me interessando pela única coisa que pode me ajudar a exercer a profissão de forma responsável e consciente: o preparo intelectual.

Uma análise superficial e primária como essa utilizada para chegar a tal decisão não pode ser levada a sério por profissionais que, eles sim, são sérios e enfrentam uma verdadeira batalha diária para garantir a todos os cidadãos seu direito à boa informação e, de quebra, sua própria sobrevivência. Isso e muito mais foi ignorado pelo STF, mas o futuro tratará de cobrar dele.

Por que acreditar que os ministros votariam a favor da qualidade, do ensino, do conhecimento e do bom preparo, tão necessários no exercício de uma atividade que é voltada a educar os cidadãos e, entre outras coisas, apontar as falhas de quem ocupa os cargos públicos? Por que acreditar que eles prestariam esse serviço tão valioso ao Brasil? Não, eu não fui ingênua a esse ponto.

Nós, jornalistas, abrimos os olhos da sociedade, estando, portanto, na contra mão dos interesses escusos do nossos políticos. Acreditar que eles primariam pela qualidade dessa atividade seria o mesmo que iludir-se sobre a nobreza de suas intenções. Essa luta não cabe a nós jornalistas, porque o nosso trabalho é de interesse público, pertence a todos os brasileiros, e são eles que exigirão, como já está começando a acontecer, profissionais capacitados para investigar, traduzir, apurar e descrever a eles da forma apropriada o que lhes é fundamental: a informação.

Essa capacitação só se atinge através de muito estudo, da disposição em aprender mais e mais, da consciência de que o conhecimento é necessário em todas as esferas e que ele é inacabável, portanto, é algo a ser trabalhado por toda a vida ininterruptamente. E mais do que jornalistas, somos humanistas, a parcela intelectual da sociedade que mergulha em conteúdos aprofundados que vão muito além do escrever corretamente. Ser jornalista é muito mais do que isso, justamente o que o STF e esses ministros nunca conseguirão entender.

Nós olhamos para uma nação com olhos críticos e clínicos, a analisamos profundamente, estudamos seus hábitos, conhecemos suas carências e necessidades, traduzimos suas dores e glórias, e em nome disso usamos todos os nossos sentidos, toda a nossa sensibilidade para defendê-los, lutando por um mundo mais igualitário. E para tanto, estudamos mais do que gramática e redação, nos embrenhamos pelos amplos campos da filosofia, da sociologia, da história, da ética, do direito e tantas outras áreas do conhecimento que consomem mais do que tempo.

Usamos mais do que um lápis e um papel, empregamos toda a nossa intuição, emoção e quantas vezes nos vemos emocionalmente doentes tamanho o envolvimento com esse trabalho que não tem hora pra começar e acabar. Jornalista não tem o privilégio de ligar e desligar de acordo com o horário comercial: somos jornalistas o tempo todo. Nós mostramos o que há de mais humano para que os próprios seres humanos se reconheçam, se corrijam, ressaltando acertos e erros para que todos tenham a capacidade de se colocar no lugar do outro e avançar.

E quem terá coragem de se colocar em nosso lugar? Estamos à mercê de um mercado de trabalho que exige cada vez mais das nossas capacidades pessoais e intelectuais, e em troca nos dá salários humilhantes, vagas cada vez mais escassas e condições de trabalho cada vez mais degradantes. Sacrificamos nossa família, nossa saúde e tudo o que o tempo pode proporcionar a qualquer trabalhador em nome do amor por uma causa que é de todos, e não apenas nossa. Corremos risco de vida, nos envolvemos com pessoas que sabem muito bem como abusar do poder, somos pressionados e chantageados de tantas formas diferentes, mas não conseguimos ser outra coisa, porque a paixão por essa profissão nos move e nos faz crer que um dia o nosso idealismo, e tudo o que ele representa, será reconhecido.

E na hora de termos tão nobre profissão reconhecida, ganhamos a desvalorização do nosso preparo e da nossa dedicação por meio de uma decisão mal estudada, mal analisada, feita por pessoas que olham de longe e se apegam apenas a aspectos superficiais e menores da rotina do jornalismo. Mas é de se entender, já que a Comunicação Social em si - seu poder de transformação, importância e utilidade - é algo muito nebuloso ainda no Brasil. Nem políticos, nem empresários sabem lidar direito com ela, como utilizá-la de forma correta e aproveitável, portanto, são incapazes de permitir seu exercício pleno como ferramenta indispensável ao progresso. Reside aí a ignorância do STF e de ministros como Gilmar Mendes, que, em determinado trecho, comparou o jornalismo às atividades de culinária e corte e costura.

Independente da decisão arbitrária, tendenciosa e burra do STF, eu jamais me arrependerei de ter estudado para exercer a profissão que sonhava desde criança, de ter me preparado com responsabilidade e comprometimento, por ter prezado pela qualidade no meu aprendizado, que não deverá parar nunca. Não, eu não deixarei de estudar e de avançar em conhecimento, porque só isso pode me tornar uma jornalista melhor a cada dia, me trazendo força e capacidade de compreensão quando injustiças assim forem cometidas. Estou disposta a continuar cumprindo com o meu papel e estarei atenta para ver se as empresas de comunicação e outras que se utilizam do trabalho jornalístico, em suas inúmeras possibilidades, cumprirão o delas.

Há capazes e incapazes em todas as áreas, com diploma e sem. Que medo mais eu posso sentir com relação ao meu futuro como jornalista? Sou consciente de que, dentro de minhas possibilidades, faço o melhor. Dificuldades para conquistar um bom emprego, salários mais dignos, respeito e melhores condições de trabalho eu já enfrento todos os dias, mesmo tendo condições de concorrer com qualquer um. Por que me preocupar com a concorrência de aventureiros mal preparados que não têm consciência da amplitude dessa profissão? Isso é de responsabilidade dos contratantes e a avaliação cabe ao público que consumirá o resultado de tal trabalho. A mim cabe continuar lutando por minha profissão, dia a dia, sem esmorecer, com idealismo e amor. Decisão de STF nenhum pode mudar isso.

Comentários

  1. Olá meu "anjo" !!!

    Assim como existem demônios em qualquer campo de atividade humana, para nossa sorte e esperanças sempre haverão anjos !!!
    E voce minha menina, é com certeza um deles !!!
    Os anjos se expõem e enfrentam batalhas da forma como tu fizeste neste teu belo desabafo, já os demônios se valem de tudo e de qualquer arma, não são seletivos nesse aspecto. No vale tudo em que se tornou a nossa justiça é de se esperar sentenças como essa. Costura e culinária pode ser um bom antídoto contra esses que se consideram seres supremos da Suprema corte: Enfrenta-los com paciencia e sabedoria até podermos "costurar-lhes" de vez suas bocas e assa-los no forno das almas em futuro bem próximo. O sabor de tal prato será de prazer inimaginável !!!
    Mas temos que continuar cercando-os, enfrentando-os e fustigando-os no dia a dia até que possamos vence-los no momento propício, para então curtirmos bem da "bóia" servida !!!
    JÁ TENHO EM MIM O GOSTO NA BOCA !!!
    Mas por outro lado, meu anjo, os demônios da tua profissão não param nunca de nos provocar com o seu anti profissionalismo, o que me leva a crer que a frase de que sempre me valho é bem consistente-"Traíra quando não tem o que comer, come os parentes !!!"
    Nesta ultima viajem do Presidente Lula, durante a reunião da OIT em Genebra, ele teve oque consomem mais do que tempo. seu discurso interrompido por SEIS VEZES por aplausos, culminando com aplausos de pé ao final do evento. E o que disseram os jornalistasdo nosso torrão natal que se "embrenharam pelos amplos campos da filosofia, da sociologia, da história, da ética, do direito e tantas outras áreas do conhecimento" ?
    NADA !!! NEM UMA LINHA !!!

    Aliz, eu já vi governos censurarem a imprensa, mas é a primeira vez que vejo A IMPRENSA CENSURAR UM GOVERNO !!!

    Beijos e paz angelical !!!

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  2. corrigindo

    ...ele teve dos "que consomem mais do que tempo"...

    me desculpe por me apropriar de algumas tuas frases.

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  3. Enio, você não imagina o meu prazer ao receber a tua participação, tão valiosa, em meu blog e, especialmente, nesse tema.
    Em meu desabafo defendi a profissão em sua forma pura e com base no que acredito (crenças ainda tão ingênuas, eu sei), mas tenho consciência de que no fundo a culpa disso tudo é dos próprios jornalistas. Cabe aos profissionais da área defendê-la e comprovar sua importância e utilidade, mas da forma como vêm agindo - e o exemplo que você citou no final é perfeito, retrata bem o erro - fica mesmo difícil impor respeito a esse trabalho. Os próprios jornalistas se marginalizam ao praticar o anti-jornalismo, ao impor opinião e manipular tendenciosamente as informações e a forma de repassá-las. Está difícil, Enio, sustentar a magnitude dessa profissão quando há tanta canalhice na imprensa, consentida por esses profissionais. Mas eu sei também que, muitas vezes por medo e em nome do pão de cada dia, é que muitos de nós submetem-se aos desmandos dos patrões calhordas que abusam do poder que nem deveriam ter, determinando uma linha editorial que nada têm de democrática e ética.
    Confio que a decisão do STF levará a sociedade a exigir seu direito à informação - mas informação pura, sem juízo de valor, para que ela, somente ela, avalie e tire suas próprias conclusões, sem intervenções de ninguém.
    Obrigada por estar aqui.
    Beijos

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  4. Imagina, uma JORN ALIZ TA, como voce, que agora nem precisa ter um diploma para exercer a profissão, e tendo, como vai ser ? Você vai arrebentar neguinha. voce vai ver.

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  5. Aliz:

    Estou registrando minha passagem por aqui, já conversamos sobre isso lá no Boteco, e você sabe o que penso. Também é só concordar com o Ênio que sempre tem uma visão bem distintas das coisas.

    O Dines escreveu um artigo sobre o tema e demosntrou toda sua revolta pela decisão do STF.... tudo bem é um direito dele. Mas a maior revolta do Dines é o fato do Gilmar Mendes comparar Jornalistas com Chefe de Cosinha ou cosinheiro. Que problema a nisso, o inescrupuloso do Gilmar "pode" ter se referido como um profissão como outra qualquer, vai entender qual foi a intenção dele. Porem a revolta do A. Dines me pareceu proconceituosa não querendo ser comparado com cosinheiro ou costureira, é uma profissão tão dígna como as outras na sua especificação. E se fosse Pedreiro, Motorista, Mecãnico? O Dinnes demonstrou estar sendo comparado por baixo.

    Abração minha querida.

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  6. Oi, acho vou usar o comentário que usei no Grooeland porque cabe justamente aqui...

    PARTE 1

    Olha, eu sou estudante de comunicação também, mas em momento algum pensei em parar. A notícia só me deu gás para lutar pelo o que é meu por mérito. Estudar 4 anos na universidade e correr atrás de estágios para unir a teoria com o saber empírico é algo complicado, mas gratificante. Achei sim, que a categoria foi rebaixada (o Gilmar Mendes comparou o jornalista a cozinheiros e costureiras. Não que sejam profissões não dignas, mas não precisam de nível superior mesmo. É uma comparação que não tem parâmetros certos). Essa medida foi pra proteger quem estava na profissão, mas só poderia continuar se tivesse o diploma. Isso não é abrir o mercado é esculhambar o profissional. Os advogados, médicos, garis que queiram escrever vão ser chamados para dar opiniões como especilistas e se quiserem dar uma de jornalistas que estudem mais dois anos fazendo uma pós em jornalismo. Não acho justo a não obrigatoriedade do diploma.

    Ano que vem haverá uma debandada imensa de alunos de comunicação, acredito que até mesmo em agosto isso possa acontecer porque eles têm medo do futuro. Não é pra menos. Num mercado que já era competitivo, agora vai estar mais ainda. Afinal, se sou alfabetizado, sou jornalista. Não precisa ter diploma, não é? Retrocesso total sem dúvida.

    Uma atitude como essa só pode ser tomada envolvendo a sociedade INTEIRA e não meia dúzia de ministros.

    Para o pessoal de outras vertentes da comunicação não sofrerem que fizessem leis específicas para poderem exercer a profissão, agora liberar geral... Não desanimo porque sempre digo JORNALISTA EM FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO. Somos mais do que isso, o negócio é mostrar a indignação, afinal um jornalista bom nunca pode perder a capacidade de se indignar.

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  7. PARTE 2

    Não digo que os profissionais da área de jornalismo que não têm diploma mais trabalham há décadas na profissão não seja bons...Eles têm experiência que vai muito além do que eu tenho e portanto eles têm mais facilidade e fazem um trabalho melhor. Mas lembre-se que isso devido a experiência numa época em que não existia curso superior. Aliás, os cursos superiores eram poucos e poucos poderiam escrever no jornal porque (olha que incrível) quase ninguém sabia escrever bem o suficiente. Na época de Machado de Assis... Coitado... 90% da população era analfabeta... Realmente pensar em jornalismo naquele tempo era coisa de maluco. Por isso digo que é um retrocesso sim essa medida. Sabe por quê? Porque o jornalismo não é o mesmo da época de Machado, da época da Lispector, da época do Domingos Meirelles (que é muito bom)... O jornalismo se modificou de tal forma que as necessidades técnicas da profissão e do encontro com a tecnologia precisam ser estudados antes... Não tem jeito. Eu tenho certeza que estarei na frente de muitos grandes jornalistas que hoje têm diploma, porque eu estudei coisas que eles nunca viram, alguns como é o caso do Domingos Meirelles, um senhor estudioso é uma coisa... Agora você pegar uma geração inteira que tem a educação básica fraca e descobrirem que do dia pra noite pra estar num jornal basta escrever bem, aí ferrou... O mundo vai estar virado porque isso não vi dar certo. A informação vai perder qualidade. Não digo que não exista profissionais que saem da faculdade sendo ruins. Isso vai acontecer em qualquer profissão. No jornalismo, na publicidade, no cinema, na medicina, na educação... E por aí vai...

    O pessoal da publicidade então sofre porque nem reconhecida a profissão é.

    Ser um bom profissional independe de faculdade? Sim. Mas um profissional com faculdade é um profissional melhor preparado. E só quem foi ou quem está pode concordar com o que digo. Não adianta que um advogado não vai ser um bom jornalista nos dias de hoje... Agora vem alguém dizer... Mas fulano de tal era escritor, formado em direito e jornalista... O que eu tenho a dizer? Hahahah Fulano de tal foi obrigado a cursar direito porque isso aconteceu há pelo menos 50 anos e o jornalismo era quase literatura mesmo... Por isso que muitos escritores de renome também eram jornalistas. O jornalismo MUDOU! O simples passar informação não existe. Devemos contextualizá-la para o povo entender o que está se passando.

    Uns podem acham que é coorporativismo (o Kfouri é um deles), mas como uma pessoa da área de comunicação não pode defender sua classe? Um metalúrgico pode e ainda vira presidente? Ah é... Um jornalista falando bem de sua profissão e reinvindicando direitos pra sua classe é pedante... Sei como é...

    O PIOR DE TUDO É QUE AS EMPRESAS DE COMUNICAÇÃO ADORARAM ISSO, VÊ SE PODE? Sabe por quê? Para não demitir a galera que não era jornalista e que escreve em jornal, trabalha no rádio ou TV... Seria muito ingenuidade da nossa parte culpar somente o ‘cappo’, como vc diz, do Gilmar Mendes... A jogada política é muito mais suja do que parece... É o capitalismo selvagem invadindo os Senados com suas sujeiras pra todos os lados...

    Meu amigo... Ainda tenho muito o que escrever... Mas me empolgo e acabo querendo escrever um livro sobre isso... rs Ainda bem que tu és um senhor deveras inteligente... O pessoal acha que o jornalismo é dessa época das pessoas deveras inteligentes ué...


    Abraços, valeu!

    http://melhoropiniao.blogspot.com

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  8. Simei, sua participação é muito valiosa pra mim, obrigada por vir.
    Meu amigo, não foi só o Dines que ficou revoltado com a comparação feita pelo Gilmar Mendes, todos os jornalistas de bom senso ficaram. Mas isso não por desmerecer as profissões de cozinheiro e costureiro, mas porque é uma compração absurda, sem nexo. Você não pode comparar o trabalho de um costureiro ao de um jornalista. Os dois têm seu valor em igual medida, mas lidar com gente, com sentimentos, conhecimento, ética, valores, formação de opinião não é a mesma coisa que fazer roupas ou comida, não acha? Não se trata de preconceito nenhum, foi a falta de argumentos dele que feriu toda a classe, porque uma coisa não tem nada a ver com outra. Até pra ser cabeleireiro hoje é exigido diploma, mas pra ser humanista não??? Nós temos na costa uma responsabilidade muito pesada, já que mexemos com opinião pública e exercemos uma atividade de total interesse público. O que isso tem a ver com costura e cozinha???
    ou ler o comentáriod o Dines, mas entendo bem o que ele quis dizer e concordo, e não por preconceito, mas como disse, por não ter como comparar as responsabilidades de um de outro para fundamentar tal decisão.
    Bezuz

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  9. Alizinha:

    Pense comigo:

    Acho que a decisão de não haver a necessidade ou a obrigatoriedade do diploma de Jornalista, ficou muito pesada pelo fato de ter cido decedido por uma instituição SEM CREDIBILIDADE. Se a tal tivesse partido de um outro lugar, talvez ouvesse melhor aceitação ou as críticas mais amenas. É aquele velho costume: "Fez besteira algumas vezes, tudo que fezer parecerá besteira".

    Como o Renan aí em cima disse, o curso deve continuar com muita mais força, se para quem tem curriculum não é facil, imagine não se preparar.

    Não acho justo pessoas magníficas como você que estão entrando no ramo serem contratos pelos "Ditadores" dos grandes meios de comunicação, fazerem de vocês meros tecnicista, dando pequenos espaços e ainda direcionado o que tem quer ser escrito ou falado.

    Agora cá entre nos dois! Será que euzinho aqui mesmo não sendo formado em jornalismo, não tenho um espaçozinho com vocês? (rsrsrs)

    Bezuz

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  10. OLÁ! DEVIA TER FEITO ESTE COMENTÁRIO ANTES. NÃO SEI SE ESTOU CERTO,. VI UM COMENTÁRIO NA INTERNET, QUE ESTA DECISÃO IRIA DEMOCRATIZAR O JORNALISMO. PENSO AO CONTRÁRIO, E LAMENTO. A MINHA PROFISSÃO SÓ VEIO MELHORAR DEPOIS DE REGULAMENTADA EM 1998, COM LEI 9696/98. ANTES DISSO QUALQUER JOGADOR DE FUTEBOLOU QUALQUER MAROMBEIRO PODERIA MINISTRAR AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA.
    ENTÃO A REGULAMENTAÇÃO VEIO PRA MELHORAR A QUALIDADE DO TRABALHO DO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA, E QUEM GANHOU COM ISTO FOI A SOCIEDADE, QUE RECEBE SERVIÇOS DE PROFISSIONAIS HABILITADOS.
    SINCERAMENTE, LAMENTO PELOS PROFISSIONAIS DO JORNALISMO, PARA MIM, ISTO É UM RETROCESSO.

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  11. Aliz, tenho acompanhado diversos comentários contra e a favor dessa desastrosa decisão do Gilmar Dantas e Cia. É a sua, a mais lúcida (sem puxar saco) e sensata que li, apesar do tom de desabafo pessoal. O que acho que deve também estar contido, ainda que você não fosse uma JORNALISTA. Minha admiração só faz crescer e os jornalistas ganham mais um alidao nessa luta contra (como disse o Ênio) os demônios de carne e osso. Um forte abraço, paz e bem.

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  12. Cacá, que honra receber tua visita. Obrigada pelas palavras, elas me animaram muito, me dão mais força pra continuar; e agradeço mais ainda pelo apoio à classe, nós estamos mesmo precisando.
    Um beijão pra você!

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  13. Isso tem cara de perseguição ou melhor retaliação Aliz. Goveno cansando de ser humilhado dia a dia em seus nebulosos escândalos resolveu calar ou impetrar uma ação malefica tipo; Quem são esses caras pra nós denunciar eles nem existem perante uma classe. palhaçada concordo linha a linha com sua dissertaÇÃO PODEM TIRAR NOSSO DIPLOMA MAIS JAMAIS TIRARÃO NOSSO CONHECIMENTO

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