Nove dias dentro de um hospital do SUS


Pra cima e pra baixo, de um lado para o outro, várias delas, jovens, senhoras, meia idade... só vi dois homens entre elas, tão dedicados quanto. Vestidos de branco, encarando todo o tipo de nojentices e outras situações incomuns fora dali, estavam as pessoas que, de fato, colocam a mão na massa. Observando atentamente da minha poltrona de acompanhante de frente para o corredor, eu só conseguia pensar uma coisa: quem, em sã, consciência, escolhe uma profissão dessas? Mulheres aos montes, e homens também - porém não tanto em número - escolhem a profissão de enfermeiro, e isso só pode ser dom mesmo, não há outra explicação.
No quarto em que eu passei 6 noites acompanhando minha avó, que sofre do Mal de Alzheimer e, por causa disso, escapuliu e quebrou o pé esquerdo, passaram várias pessoas, muitas histórias. Na maior parte dos nove dias em que ela esteve internada, os cinco leitos disponíveis naquele quarto 36 ficaram ocupados. Alguns pela mesma pessoa durante todo esse tempo, outros foram recebendo pessoas diferentes com o passar dos dias.
Uma das observações generalizadas feitas por pacientes mais conscientes e todos os acompanhantes, é que as enfermeiras, de uns tempos pra cá, melhoraram muito. Mais atentas, mais cuidadosas, atenciosas e até carinhosas, eu, pelo menos, não tenho do que me queixar. Minha avó, pela doença que causa demência, dá trabalho em dobro. Nunca lembra onde está, muito menos que quebrou o pé e não pode andar. Teima, faz pirraça, briga. O gênio forte espanhol ainda é o mesmo, e a sede de independência também... essas coisas nunca acompanham a cabeça doente. Mesmo assim, foi tratada com respeito e consideração, o que não era muito comum naquela Santa Casa de Misericórdia de São Roque há anos atrás.
Presa ali dentro, vi a vida por uma outra perspectiva: a da sua fragilidade. E vi como, estando doentes, nós nos igualamos humana e espiritualmente. Ali não há pudores, manias, frescuras, você está confinado no mesmo espaço com outras pessoas na mesma situação, ansiando e temendo pela mesma coisa: a vida. Todo mundo se torna igual nessa situação. Não existe esse negócio de não tirar a roupa na frente de outras pessoas, de disfarçar necessidades fisiológicas, de mentir que não ronca, esconder nossas próprias podridões. Dentro daquele quarto, e dos quartos em volta repletos de gente doente e dependendo dos cuidados de um hospital público, todo mundo é obrigado a aceitar tudo e a se desnudar de seus conceitos individualistas publicamente, querendo ou não.
Uns comem enquanto outros trocam fraldas de idosos; uns oram baixinho, outros lêem, e outros até que conseguem dormir profundamente naquela poltrona dura para ter forças de ir trabalhar no outro dia, bem cedinho, assim que o próximo acompanhante chegar. O cheiro de urina impera, as feiúras da pele, gases, enfim... e todos se penalizam por aqueles que chegam e que vão, e principalmente pelo que permanece. Ali dentro, todo mundo se ajuda, e se olha, e pensa profundamente em tanta coisa, principalmente depois que a luz se apaga e o silêncio se faz, sempre mais ou menos, cortado por gemidos.
Sofrem os pacientes, com enfermidades tão variadas; sofrem os acompanhantes, longe de suas camas, de seu conforto, de sua comida e da tranqüilidade que é ver as pessoas amadas saudáveis. Ali os desejos se igualam: que os entes queridos internados curem-se o quando antes e voltem pra casa, para a vida de antes. No meu caso, eu sei que a vida não será mais como antes; o pé de minha avó deve até sarar, mas ela nunca mais será aquela pessoa ativa, disposta, independente e decidida de antes.
Nem ela e nem a dona Ana, a senhora de 96 anos que ocupou o leito nº1 nesse período. Viemos embora e ela ainda continuou por lá. Não se mexe, não fala, parece que nem ouve. O corpo cheio de feridas pelo tempo a que está refém da cama assusta a todos. A cada troca de roupa ou banho, todos no quarto lamentavam a situação daquela senhora cuja família não se cansa de dar testemunhos dos serviços prestados, de toda a bondade exercida durante sua vida. Agora, todos eles só podem aguardar, da forma mais cruel e dolorida que há, o dia de sua libertação. Por enquanto, o único sinal que ela emite é o abrir e fechar dos olhos, e os gemidos espaçados que denotam seu sofrimento contido.
Mas nem de sofrimento vivemos esses dias. Ali eu também presenciei a capacidade que temos de reagir mesmo em plena adversidade. Conseguimos dar boas gargalhadas e também nos surpreender muito com as histórias da ocupante do leito 2, a dona Maria Aparecida.
Moradora de uma vila do governo, no meio do nada, rodeada por mato e terra que vira o maior lamaçal quando chove, dona Aparecida foi, aos pouquinhos, contando capítulos curiosos de sua vida. Ela pariu 21 vezes, pelo menos foi só até aí que ela contou, depois parou de contar. De todos esses filhos, apenas 9 estão vivos, e nenhum se dispôs a ficar de acompanhante com ela durante os seis dias em que esteve internada por causa de uma pneumonia. Pessoa muito simples, talvez nem saiba ler. Por vezes demonstrava alguma mágoa por ser a única sozinha no quarto. Mas nós fizemos de tudo para que não se sentisse abandona e para que nada lhe faltasse, muito menos carinho e cuidado.
Dona Aparecida disse que nem tinha 15 anos ainda quando fugiu de casa com o namorado. Hoje, aos 66 anos, está viúva, mas ri das loucuras que já aprontou. “Ficamos morando quatro dias no meio do mato, depois ‘pegamo’ carona até chegar na casa dos pais dele, que era longe, longe”, conta. Para conseguir fugir, armou todo um plano. Disse para a mãe que sua irmã casada precisava de ajuda com as crianças, e mandou junto a irmã caçula. Para o irmão mais velho, que logo chegaria da lida na roça, comprou uma garrafa de pinga. Como ele gostava muito, tomou tudo e caiu em sono profundo. As malas, que já estavam prontas, ela só colocou nas costas e saiu correndo mato adentro, deixando até as portas abertas. “As 'cabra' entraram tudo na cozinha, na casa, que bagunça!”, diz, às gargalhadas.
Correu quilômetros pelo mato até chegar no ponto onde o namorado a esperava. Olhou de longe e viu um homem sentado numa pedra, no meio da escuridão, todo vestido de branco. “Me deu um medo de assombração. Meia noite e um home todo de branco ali, sentado? Parei e fiquei espiando, porque se fosse assombração eu saía correndo. Aí ele me viu e acenou, dizendo: ‘sou eu boba, vem logo’. Quando cheguei perto dele, reclamei da roupa branca; onde já se viu usar uma roupa dessa de noite!”. Rimos muito.
Ficou com o mesmo homem até o dia em que, num acidente de trator, ele morreu. Apesar de ter apanhado dele a vida toda, demonstra certa adoração. Por ele e pelos prazeres carnais que viveu com ele. “Era um home alto, grandão. Sofri na primeira noite, vixi Maria! Eu vi estrela! Mas também, se chorei, gritei, berrei, só o mato viu”, descreve. Nós, acompanhantes e pacientes em volta, ríamos como se não estivéssemos mais no segundo pior lugar do mundo: o hospital. E a vida sexual, ela não nega, foi mesmo intensa. De prova estão os mais de 21 partos, fora os que não deram certo no meio do caminho. A fórmula ela ensinou para nós: cachaça. Dona Aparecida bebia junto com o marido e partia para o amor. Era só alegria!
Os filhos foram morrendo, cada um por um problema diferente. Ela mencionou várias mortes causadas por um tal de sarampo preto, que pintava a criança todinha com bolinhas escuras, muito comum naquela época entre as famílias que moravam no meio do mato. Não sei se foi por esta doença, mas foi com pesar que ela disse que em apenas uma semana perdeu três filhos: um de dois anos, outro de quatro e outro de doze. "Mal chegava do enterro de um já tinha que voltava pra enterrar outro. foi duro!", lamenta.
A pneumonia? Bem, essa foi fruto da volta da última visita que dona Aparecida fez a um dos filhos que estava preso na cadeia de São Roque. Era o último dia de visita até que ele fosse transferido a algum presídio por aí. Na volta, debaixo de chuva intensa, o ônibus perdeu o controle e ficou atravessado no meio da pista de terra, afundado. Sem ter o que fazer, à noite, ela desceu e seguiu a pé, debaixo de chuva e caindo no meio da lama, por quilômetros até chegar em casa. “Cheguei em casa era mais de meia noite, com lama dos pés à cabeça. Meus filho tavam tudo desesperado, perguntando o que é que tinha acontecido com a mãe”, diz. Poucos dias depois, chegava ela à Santa Casa, sem nem conseguir manter-se em pé.
Ela conta que a cada visita na cadeia precisava deixar R$200,00 ao filho, que vivia sendo ameaçado por causa das dívidas de drogas. Detalhe: dona Aparecida recebe apenas um salário mínimo do marido e outro de uma filha deficiente, é essa a renda dela pra dividir com os filhos, que vira e mexe vão até sua casa perdir-lhe dinheiro. A nora, mulher desse filho preso, pega carona do Paraná até Araçariguama, onde ela mora, pra pedir dinheiro, além de pegar roupas e sapatos sem autorização. E assim dona Aparecida vai levando a vida, e rindo da própria desgraça. Só sei que dos quartos daquele corredor, o nosso era o mais animado.
Dona Aparecida foi embora na quarta-feira. Como ninguém foi buscá-la, ela teve de esperar a ambulância. Recebeu alta às 8h da manhã, mas a ambulância só chegou às 5h da tarde.
Na quinta-feira foi a vez de minha avó. Sua cirurgia correu bem, e um dia depois o médico já a liberou. Despedi-me de dona Ana, do leio 1, que nem deve ter ouvido, parte de sua adorável família, que repartiu comigo a aflição dessas noites e dias no hospital de uma forma muito interessante; da dona Maria, que precisava recuperar-se de um inchaço assustador nos pés para um cateterismo, e sua lutadora e dedicada filha; a dona Francisca, que chegou há poucos dias, e sua simpática irmã, que permaneceu forte por noite e dia direto lá dentro; e uma outra dona Maria, que pouco conheci, por logo ter seguido para a sala de cirurgia. E despedi-me daquele quarto de uns 5 metros por 3 com o desejo de não precisar mais voltar.
É um alívio chegar em casa, passar a noite na minha cama, deliciar-me com tempo no meu chuveiro e pilotar, com gosto, o meu fogão. Mesmo que minha avó continue sendo um desafio diário pra mim, uma prova de resistência física e emocional, a casa da gente é sempre o melhor lugar do mundo, seja do jeito que for. No entanto, tive uma grande lição nesses dias como acompanhante em um hospital do SUS.
A vida realmente é muito frágil, e como minha avó sempre dizia, “tudo vai bem quando está bem”, mas certas coisas e certas posturas podem fazer a gente encarar com mais leveza essas provações. E certas pessoas... bem... certas pessoas mostram que a gente agüenta bem mais do que pensa.

Comentários

  1. Belo texto !!!
    E necessário !!!
    Voce prova que a "jornalizta" está sempre PRESENTE em todo lugar e em qualquer situação !!!
    Fico feliz de saber que a tua avózinha já voltou para casa. Disso eu já sabia. Só fui "internado" duas vezes na vida. A primeira quando moço e comprei minha primeira e ultima motocicleta. Na primeira "viajem" quebrei o fêmur !!! Esse meio de transporte mais rápido para o céu ou o inferno nunca mais me pegou. A segunda foi por uma cirurgia corretiva consequente da distrofia que fiz no meu rosto ( eu já não articulava as palavras e não mastigava ) ainda quando morava em Porto Alegre. Isso faz muitos anos. Acho que a minha próxima "internação" será a última !!! É horrível ficar emhospitais, qulquer hospital, de rico oi de pobre.
    Mas que bom que falou dos enfermeiros !!! Uma profissão diferenciada que só é exercida por PESSOAS diferenciadas !!!
    Mas o melhor da tua história é a lição da Dona Maria Aparecida !!!
    Gostei dela. É das minhas !!! E provou te contando da minha tese de que a cachaça faz a vida !!! Dependendo do que queremos e entendemos dela !!! A VIDA !!!
    Vida para voce e para a tua avózinha !!! MUITA VIDA !!!

    E beijos !!! MUITOS BEIJOS !!!

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  2. Alizinha,

    Minha querida, primeiramente parabens pela pessoa que tus és. Parabens pela determinação que tens pelas suas pessoas queridas. Pessoas iguais a vossa pode até ter, mas melhor acho impossivel!!!

    Grande texto, digno de quem tem grande sensibilidade e concordo com yudo que você viveu. Em 2002 sofri um acidente de motocileta e fiquei internado oito dias, como o meu problema foi na perna, deu ver viver o mesmo que você com muito brilhantismo acabou de narrar. Papos que você teve com pessoas humildes tambem tive. As vezes quase chorava de ver tantas coisas e as vezes me divertia ouvindo história nos mesmos moldes que você descreve.

    Depois estive muitas outras vezes acompanhado minha princesinha, mas garanto a você que não é um lugar que eu queira voltar (rs).

    Com carinho seu amigo de sempre !!!

    Sds

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  3. E aí, chefa, imagino o que foi esses dias naquele lugar! Mas como não tem jeito e às vezes o hospital é a única alternativa, aí então ele passa a ser a solução, pena que com tanto imposto arrecadado ele não seja de primeira!! Mas é isso aí.
    Estive internado agora fazendo os procedimentos para retirar as pedrinhas nos rins e a coisa é meio complicada; mas fui privilegiado por ficar em um hopital particular pois temos um plano de saúde aqui na empresa...Muito bom ler o seu texto - apesar de você não ser muito adepta mais qualquer dias desses poderá ser chamada para trabalhar em um grande órgão da imprensa -, e concordo com tudo o que foi colocado. A vida gostosa e ao mesmo tempo frágil e nós temos que parar com muita besteira que insistimos em ter. Confesso que hoje quase não reclamo de nada pois todo dia agradeço por ser privilegiado.
    Um abraço do Sampaio

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  4. Aliz, que texto sensível. Parabéns e a tua avó deve ter muito orgulho de você, você é muito especial mesmo. Deve ser da tua criação, tua avó te criou bem. Força na tua luta, vale a pena dar seu amor a ela.
    Quanto as histórias, da para escrever vários livros, deve ter sido muito dificil, mas também gratificante ouvir as histórias destas mulheres. Parabéns mais uma vez pela tua garra
    bjs
    Sandra

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  5. Aliz,

    Somente quem possui um coração pode sentir as coisas que voce sentiu e transmitiu para nós.
    A vida em um hospital é algo que consegue ir do céu ao inferno em meio metro de distancia entre dois leitos.
    Fiquei internado varias vezes, e sei das mazelas que encontramos, das pessoas que convivemos, das dores e flores que ouvimos e ganhamos.
    Se tivessemoso dom da vidência, com certeza veriamos médicos espirituais ajudando aos medicos terrenos no alivio dos pacientes.
    Veriamos enfermeiros fluidicos anjos ajudando os outros anjos encarnados, pois ser enfermeiro e um sacerdócio, poucosa conseguem tamanho despreendimento em se dedicar ao outro, em conviver com a podridão do corpo enfermo, como bem falastes.
    Já fiquei 30 dias direto em uma cama de Hospital. Uma sonda pendurada e um soro pendurado no braço com anti biótico para debelar uma infecção urinaria que a propria sonda provocou. Recebi de todos muito carinho e tive a oportunidade de repartir com os meus companheiros de quarto este carinho pois ali, realmente um ajuda o outro.
    São alegrias que presenciamos e que passa a ser nossa devido a amizade construida entre os pacientes. Sofremos a mesma dor quando algum companheiro se vai para a eternidade, dos entes queridos desse amigo que se foi.
    São histórias de vida que ouvimos. São tristezas de vida que também ouvimos. Ali, uma sala de enfermaria é o limiar da vida, um passo para o céu ou o inferno. Um passo para continuiarmos a vida.
    Foi ao todo, 6 meses de internações, 6 meses que curei e cresci, aprendi a ver com outros olhos o lado enfermo da vida.
    Quem passou sabe. Quem viveu a ezxperiência sabe que não precisa ser em um hospital do SUS, em qualquer um, o que ocorre e o mesmo.
    Ganhaste uma lição de vida. Ganhastes conhecimento e amadurecimento pois também amadurecemos sentindo as mazelas alheias quando olhamos com o coração.
    Me alegro em saber que sua avó está bem. Me alegro por sua amiga ter tido alta apesar de esperar quase 9 horas para ir embora.
    O que ficou em você foi a marca de fogo que vidas a sua volta te deram de presente.
    Seja feliz, querida Aliz!!!

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  6. Oi minha querída!

    Essa descrição de seus 9 dias acompanhando a sua avósinha foi linda. A descrição, pois o tema, e o lugar, é realmente muito tríste.
    Embora como voce mesma viu, exístem histórias bonitas até nesses lugares.
    Eu até hoje só fiquei internado mesmo no exército por conta de um treinamento exagerado no campo.
    Qualquer hora escrevo no boteco.
    Mesmo rodando de moto, já caí e bati de várias formas, mas nunca nada grave. Graças ao Zé!
    Fico felíz pela pronta melhora de sua avó. E também um pouco tríste pelo estado patológico dela.
    Se considero muitos como anjos, conforme disse no boteco, vejo que voce minha linda, é um "anjo dos anjos", pois está sendo isso também para sua avósinha, e até para nós, teus amigos cachaceiros virtuais.
    Beijão "minha anja"

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  7. Que bom que você já está em casa.

    Espero que sua avizinha também esteja se sentindo aliviada.

    Belo texto menina.
    Belo texto... e quando acaba a gente fica querendi mais.

    bjos.

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  8. Aliz, eu me sinto é feliz demais de poder conhecer uma pessoa como você. Tem horas que acredito piamente que Deus coloca umas pessoas mais especiais do que outras no mundo. Acho que é para ajudar a melhorar o rebanho. Você, sem sombra de dúvida é uma destas pérolas do Homem lá de cima. Eu já passei algumas situações semelhantes em minha vida, mas o seu relato comovente e ao mesmo tempo sensato e racional nos renova as energias e a vontade de permanecer na luta por uma humanidade melhor. P.S.: sobre a escolha das profissões que você citou no início do artigo, eu escrevi um poeminha sobre os profissionais que não param nunca para que a gente possa estar sempre aqui. Chama-se Um Bloco Bem Brasileiro. É um desagravo em homenagem a tanta gente que, ao contrário do que dizem, nos feriados grandes, feito o carnaval, o país para. No entanto eles estão firmes 24 horas. Os médicos e enfermeiros são exemplos (e os jornalistas também para relatar para nós). Meu abraço carinhoso. Paz e bem.

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