O tamanho de um livro




Em entrevista exclusiva, José Cláudio Adão – o Cacá -, autor do livro A VIDA DO BEBÊ – SEGUNDA PARTE – DE QUARENTA PARA FRENTE, me sacia as curiosidades sobre a sensação de escrever e publicar o primeiro livro.

Muita gente sonha, desde pequeno, publicar um livro. Seja de memórias, ficção, história ou mesmo técnico. Para essas pessoas, geralmente dadas ao universo da leitura e da escrita, esse sonho tem um tamanho descomunal. E não poderia mesmo ser diferente, afinal, a publicação de um livro carrega mais do que palavras e criatividade, é algo intrínseco, uma doação pessoal indireta e muito, muito forte. O valor de um livro para essas pessoas estrapola o imaginável. Um texto sempre carrega mais do que informações, ele leva muito de quem o escreveu, imagine só um livro!

Sempre me pego pensando nisso. Gostaria muito de publicar um também. Aliás, um não, vários, de muitos tipos e temáticas... na verdade eu penso nisso o tempo todo. Mas ainda não me sinto assim, preparada, madura o suficiente. Enquanto isso, vou pesquisando, analisando, observando e me conhecendo melhor, mas que um dia sai, ah, saí! Talvez seja por esse interesse que eu gosto tanto de observar as pessoas que escrevem publicamente. Os leio com um afinco especial, mas essa leitura não se atém apenas às suas obras, mas à sua alma. Gosto muito disso. Essa curiosidade se torna ainda mais acentuada quando tenho perto de mim alguém realizando este sonho de publicar um livro. O que se passa ali dentro daquela mente? O que o transportou àquelas páginas? Qual é, enfim, a sensação?

Nas últimas semanas, essas observações que faço foram muito privilegiadas, pois tive a oportunidade de acompanhar a visita de vários autores durante um evento literário que o colégio em que trabalho realiza anualmente. Os autores convidados publicam, normalmente, livros infantojuvenis, por isso receberam o convite para o evento. Mas durante as apresentações fui descobrindo as coisas incríveis que eles já fizeram na vida, a multiplicidade de projetos em que se envolvem e o quanto a capacidade humana é ilimitada. O poder do interesse pessoal é mesmo extraordinário! Realiza coisas muito admiráveis e que dão ao mundo, à vida, uma riqueza especial.

Em uma dessas apresentações, uma criança perguntou a um determinado autor qual foi o momento mais marcante pra ele durante sua carreira como escritor. Sem pestanejar, o autor respondeu: “Foi a publicação do meu primeiro livro”. Essa frase foi repetida por muitos outros escritores que conheci, de uma forma ou de outra. Pude sentir que, realmente, a publicação de um livro – especialmente o primeiro – representa algo muito grandioso na vida de alguém. Nesses instantes transportei-me com rapidez ao meu amigo minerim Cacá, o José Cláudio Adão, que acaba de lançar seu primeiro livro, intitulado A VIDA DO BEBÊ – SEGUNDA PARTE – DE QUARENTA PARA FRENTE.

Logo que o livro saiu, bem no começo de 2010, recebi um e-mail do Cacá contando a novidade. Puxa, a emoção foi grande! Eu, que já tenho tanta admiração por esse historiador cozinheiro e blogueiro do UAI Mundo há um bom tempo, poderia conhecer ainda mais de perto o sabor, a sensação, enfim, a dimensão que esse feito produz numa pessoa. O Cacá não me negaria isso, tanto que poucos dias depois do nosso contato, recebi em minha casa o livro dele, ainda quentinho, Made in Minas. Saboreei cada página e indico: LEIAM, VOCÊS VÃO GOSTAR! (Informações sobre como adquirir o livro no final deste post).

Todo o talento, a sensibilidade, o carisma e a sagacidade do Cacá estão impressas ali. Ele brinca o tempo todo com essa coisa da vida depois dos quarenta anos: as limitações que surgem, o choque pessoal, mas também as possibilidades que, em fases anteriores, não existem. E tudo isso com bom humor, naturalidade e, mais importante, IGUALDADE!

E pra provocar ainda mais a curiosidade de quem me lê agora, publico a entrevista que fiz com o meu amigo Cacá sobre esse grande feito, a realização desse grande sonho: a publicação de seu primeiro livro! Lá vai:





Cacá, qual é a sensação de publicar um livro?

Pode parecer lugar comum, mas é a mesma sensação de quando a gente é pai de um filho pela primeira vez. Até o momento em que eles vêm ao mundo, cercados do cuidado que você teve na gestação, de alimentar bem, rever cada passo, tentar não dar nenhum deles fora da linha para que nada de mal lhe aconteça. Daí para frente, o livro começa a gozar de vantagens com relação ao filho de verdade. Do livro quem vai cuidar é o público leitor e crítico. De um filho você apenas gosta de receber elogios, quanto ao livro, é bom que além de elogios, claro, que venham as críticas. A gente precisa estar aprendendo sempre. Quando criticam um filho seu, às vezes você aceita, outras vezes não. Varia de pessoa para pessoa. A gente perde noites de sono, a gente perde a fome, a gente sonha com ele, enfim, há muitas semelhanças em relação ao sentimento que provoca. Quando a editora me comunicou que estava pronto, eu tive aquele friozinho que percorre todo o corpo e acho que houve a famosa descarga de adrenalina ou outras substâncias que provocam a boa ansiedade, tal como a notícia do nascimento do filho provoca.

Você é um grande blogueiro. Escreve poemas, crônicas e histórias que prendem a gente do começo ao fim. Há quanto tempo você bloga?

Já faz dois anos. Eu criei o meu blog em fevereiro de 2008.

O que te levou aos blogs?

É um caso muito curioso. Eu estava tentando me profissionalizar como cozinheiro, adoro cozinhar. Não era para trabalhar no mercado formal. Apenas para atender aos amigos e à minha família que é muito grande e muito festeira. E eu gosto muito de receber as pessoas com uma comida que eu faço. Então comecei a fazer uns cursos esporádicos através do Senac, até que surgiu a época do famoso curso de cozinheiro, com duração de quase um ano. Me inscrevi e havia uma seleção. Eram 20 vagas e cerca de noventa candidatos. Havia um teste psicotécnico e uma redação. Eu fui reprovado no psicotécnico e fiquei inconformado. Era um teste que considerei até rudimentar. Mais simples do que aqueles tracinhos que a gente fazia no papel quando ia tirar carteira de motorista. No dia da divulgação o psicólogo que aplicou os testes disse que quem se sentisse prejudicado ou em dúvida poderia procurá-lo em seu escritório e ele explicaria os motivos da reprovação. Muito bravo, fui lá no dia seguinte e ele me explicou que os tracinhos que fiz com tanto zelo, não eram levados em conta. O desejado era a rapidez e a quantidade em função do tempo. Mas ele me perguntou se eu não gostava de literatura, de escrever, pois achava o meu perfil de uma pessoa que poderia se dar muito bem nas letras. Sabe quando você quer fazer uma coisa e alguém para lhe consolar lhe dá uma dica de outra? Pois é, esse xingamento que você deve ter pensado aí agora foi o mesmo que me ocorreu. Me deu vontade de mandá-lo ir tomar... (banho) rsrs. Alguns dias depois, entre o preparo de um prato ou outro e passeando por blogs na net, resolvi criar um. De lá para cá, não parei mais de escrever. Depois voltei lá pessoalmente para dar ao psicólogo o meu endereço. Ele nunca visitou o blog, mas acabou me fazendo um bem que ele nem imagina! [Risos].

Qual é a sua participação como escritor na internet?

Além do meu blog, que atualizo duas ou três vezes por semana, publico diariamente no RECANTO DAS LETRAS, um grande portal de escritores amadores ou não e de uma interatividade que, para quem gosta de escrever, posso chamá-lo de paraíso. Também publico no DUELOS LITERÁRIOS. Este é um blog muito bacana, onde as pessoas são convidadas a fazer suas postagens, o que pode se dar em qualquer tempo. Há ainda um tema escolhido e votado entre os participantes todo mês e a gente publica qualquer texto, de qualquer estilo ou modalidade literária sobre aquele tema. Num site de minha cidade, o VIVA ITABIRA, publico crônicas semanalmente, assim como no site AUTORES.COM e, por fim, sou co-autor no site SINESTESIA CULTURAL. Fora isso, sou seguidor de inúmeros blogs, onde sempre visito e troco comentários com seus autores. Enfim, passo a maior parte dos meus dias envolvido com literatura. Quando não estou fazendo nada disso, estou lendo ou... cozinhando. Já perdi a conta de quantas comidas deixei queimar, absorto nas leituras e escritas na internet. Conhece meu Poeminha Tostado?:


Cozinhando e pensando
Vou lembrando de escrever
Deixo a panela. Lavo as mãos
Sento. Esqueço.
A comida vai queimando
E vou perdendo a batalha
Do fogão e da palavra.


Qual é a sua formação e no que trabalha hoje? Qual sua idade?

Eu fui mecânico até me aposentar. Era um técnico de uma grande mineradora. Nesse meio tempo fui sindicalista durante longos anos, me formei em História, dei aulas por um curto período em pré-vestibular e depois da aposentadoria eu trabalhei em uma ONG que tratava de educação ambiental e desenvolvimento sustentável de norte a sul de Minas. Hoje eu me dedico exclusivamente à militância literária e à militância gastronômica (risos). Tenho 47 anos.

Desde quando o mundo das letras te encanta? A que você atribui essa paixão por escrever?

Leitura sempre fez parte da minha vida fora da escola. Desde pequeno eu dividia (escondido) com um irmão as revistinhas que ele colecionava de Mickey, Pato Donald, Tio Patinhas, Zé Carioca, Fantasma, Tek, Zorro e outras. Depois, me familiarizei com livros que eram proibidos durante a ditadura. Entrei ainda adolescente numas repúblicas estudantis aqui em BH que eram cheias dos então chamados subversivos (os resistentes). Também fiquei viciado por notícias. A vida toda, depois que comecei a ter o meu salário, assinava jornais e revistas. E lia muito livro e texto para o meu curso de História. Literatura sempre esteve presente em minha vida, só que agora mais intensamente. Estou, inclusive, tirando o atraso de tantas obras maravilhosas que não tive oportunidade de ler antes. Vou dividindo meu tempo entre ler e escrever. A escritura já me acompanha desde muito cedo. No sindicato, praticamente metade de todo material que saía escrito (boletins, jornais) era eu quem escrevia, eu quem fazia as atas da maioria das reuniões, sempre eu e mais um grande amigo que era outro diretor que tinha muita habilidade também com a escrita, o Júlio. A paixão foi algo passageiro, uma vez que se consolidou num amor que para mim será eterno e ela, a literatura, já me prometeu que se o cérebro não me trair, ela será minha companheira até os meus últimos dias. Ah, e faltou falar que sou também viciado com palavras cruzadas há pelo menos uns vinte anos.

Você sempre sonhou escrever um livro? De onde e desde quando veio esse desejo?

A minha infância ao mesmo tempo em que foi pobre em termos materiais, foi muitíssimo rica em intensidade. Tudo o que se pode imaginar e até o que não se pode em meio à meninada eu pude aproveitar, sem riscos de qualquer espécie, feito os que temos hoje para as crianças. Por volta de 1991, eu comprei meu primeiro PC e comecei a escrever minhas lembranças. A minha esposa naquela época era professora de português e era quem me incentivava para que continuasse. Dizia ela que eu levava jeito para escrever. Mas ficou guardado e só mais recentemente eu resolvi retomar e já está quase se tornando um livro dessa fase tão importante para mim. Junte isso com esse ensaio, A VIDA DO BEBÊ – SEGUNDA PARTE, que acabo de publicar, e vai dar no sonho que veio de uma vez e vai se materializando a cada dia.

Já escreveu outras obras que não chegaram a ser publicadas?

Essas memórias de infância estão na fase de finalização. Eu tenho muita vontade é de publicar as minhas crônicas, que é o que mais sei fazer e o que mais gosto. Já possuo tantas que daria para uns dois ou três livros. Estão quase todas publicadas on-line. Mas um livro é um livro, né?

O seu livro tem alguma relação com “A vida do bebê”, de Rinaldo De Lamare? Pode sintetizá-lo?

Quando a minha primeira filha nasceu eu tinha esse livro em casa. Quem casa, tem filhos e vai morar longe da mãe e da sogra, precisa de um auxílio luxuoso desses. Ele começa desde a gestação e vai até ali pelos 10, 12 anos da criança. E a vida inteira, quando mais jovem, eu ouvia os mais velhos dizerem que a vida começa depois dos 40. Não sabia se era um trunfo da maturidade ou se era um consolo para quem estava se sentindo velho ao chegar nesta idade. Então, se é verdade que a vida começa depois de 40, me ocorreu a idéia de que essa turma fazia parte da nova maternidade, meio barbada, meio careca, meio enrugada, mas com uma vitalidade de fazer gosto. É isso que eu chamo de vida do bebê de 40 para frente.

Gostaria de saber detalhes da feitura desse livro. Qual foi sua inspiração? Quando você se dedicava a escrevê-lo? Que sentimentos ele provocava em você durante esse trabalho? Em quanto tempo você o fez? Chegou a desanimar ou ter alguma crise de criatividade durante esse processo? Quanto você já gastou nele? De quem você recebeu e recebe o maior apoio para realizar este sonho? O que teve que sacrificar para torná-lo realidade? Como é o processo de edição? Como conseguiu publicá-lo? Qual foi a sensação de vê-lo prontinho na sua mão? Pretende escrever outros? É custoso escrever? Sei que são várias perguntas em uma só, a minha intenção é apenas provocá-lo a contar sobre a dor e a delícia desse processo todo, do sonho, entende? Se puder fazer esse resumo, trará ainda mais alma à entrevista.

Uma das primeiras crônicas que publiquei no meu blog chama-se ENTRE O VOCÊ E O SENHOR. Não mais que de repente, eu comecei a achar tão estranho as pessoas me tratando em todos os lugares por senhor... Olhava minha cara no espelho para ver que traços mudaram tão repentinamente para que eu ganhasse esse respeitoso, porém indesejado, tratamento naqueles momentos. A gente só percebe mesmo e se acomoda com o lento e inexorável, no caso do processo de envelhecimento, depois de ver uma foto recente e comparar com outra mais antiga. O espelho é um grande traíra. Desde então comecei a notar também que minhas crônicas tinham um semblante saudosista, algumas até cheias de rugas e de rusgas com o presente. Há uma inevitável comparação entre a modernidade rápida e cheia de coisas fugazes com a lentidão do tempo, com o menor número de pessoas no mundo, com as fases bem definidas que vivemos de cada pedaço de nossas vidas na infância e na juventude. Então, pintou uma angústia, um não sei que de doer e eu fui refletindo cotidianamente sobre isso. Daí, num estalo, em menos de duas semanas estava esboçado o livrinho. Juntei minhas experiências, leituras e observações silenciosas que faço do comportamento humano e fui escrevendo. Parei um tempo, achei uma grande bobagem, mas o incômodo não passava. Era literário, mas era da essência também. Não teve jeito, fui vencido pela vontade de ir em frente e fui. Eu o publiquei inicialmente como e-livro no Recanto das Letras e até teve uns leitores que gostaram. Depois o cadastrei num site que se chama MESA DO EDITOR, que é onde se juntam editoras atrás de autores e vice-versa. Recebi três propostas de publicação e fechei com a terceira, mais interessante. O livro fica disponível na livraria virtual e me prometeram que vai ser disponibilizado no site Amazon.com. Eu também o adquiro em maiores quantidades para doar para bibliotecas, entidades, pessoas que estão ligadas ao meio literário e faço vendas diretas, pois há muita gente que ainda tem medo de fazer compras on-line. Eu gastei muito menos do que imaginava. Paguei pela criptografia, pela capa (desenvolvi junto com minha companheira a idéia, escrevi para a editora e eles a produziram). E paguei também pela diagramação. Nas despesas da editora está incluído o registro na Biblioteca Nacional, mas eu já havia providenciado antes. Não podemos deixar publicações na internet sem registro (isto para quem quer se tornar escritor). Esse tal de copiar e colar sem dar os devidos créditos de autoria é o que mais há na rede.

Você acha que o homem realmente precisa ter um filho, plantar uma árvore e escrever um livro para ter uma vida completa? Já sente a sua vida completa com a publicação do seu livro, ou tem mais planos literários?

Paradoxalmente a vida se completa mesmo é no seu fim. Isso para quem constrói alguma coisa que lhe modifica a essência ou modifica a de outro alguém. A isso eu chamo ciclo de vida. Muita ação embasada em muita reflexão e muita intensidade, tanto nas tarefas como nos prazeres que podemos desfrutar. Os sofrimentos e as alegrias fazem parte do processo de maturação. O trabalho que enobrece o homem, no meu entendimento, é aquele com as características do primitivismo humano. O que supre as nossas necessidades materiais aliado ao prazer e ao lazer. Isso num sistema em que se vive de valores mensurados por dinheiro é muito difícil por mais confissão de satisfação que possamos encontrar. Há a opressão sempre de uma parte, quando não se é dono de todo o processo criativo e do produto final. Creio que somente esse tipo de trabalho traz alegria plena para qualquer pessoa. Hoje eu posso me dedicar ao que me traz mais satisfação. Não tenho que prestar contas de minhas horas, se produzi ou não, porque já passei por todas essas etapas tendo que fazer isso pela sobrevivência minha e pela manutenção da prole. É dessa alegria com o trabalho de que eu falo. Não me incomodo de acordar às duas, três horas da manhã e ficar o dia inteiro lendo e escrevendo. Ninguém me cobra resultados e, por incrível que pareça, acho que assim sou mais produtivo (pelo menos do ponto de vista de quantidade). A qualidade por mais que eu esmere, é o leitor quem vai dizer se há ou não. Esse é o meu parâmetro para publicar. O que acho que não vale a pena, apago, jogo fora ou guardo. Filhos, como dizia o Vinícius de Moraes, como sabê-los senão tendo-os? Tenho duas lindas filhas, apesar de meu desejo um tempo atrás fosse ter seis, para não desmembrar o ramo dos Adão que meu pai e minha mãe plantaram. A conjuntura não permitiu e acho que agora vou me contentar com uma penca de netos (só não deixe as minhas filhas lerem isso). Essa simbologia da realização humana do livro, da árvore e dos filhos acho que é o resumo de tudo o que de mais importante as pessoas podem deixar como legado histórico, social, cultural e humano. Uma sociedade sempre melhor do que aquela que elas encontraram quando vieram parar por aqui. Para isso, os filhos não precisam ser biológicos; as árvores, preservando-as basta; e o livro pode ser a própria história de uma vida muito bem vivida.

Serviço:

Para adquirir o livro A VIDA DO BEBÊ – SEGUNDA PARTE – DE QUARENTA PARA FRENTE, de José Cláudio Adão, clique aqui.
Você também pode entrar em contato com o autor por meio do blog UAI MUNDO: http://uaimundo.blogspot.com/
Ou pelo e-mail: kkadao@gmail.com  


Comentários

  1. Aliz, eu lido o dia inteiro com palavras e justo na hora que mais preciso delas elas me fogem? Emoção trai a razão da gente sempre . Só que a traíção aqui tem duplo sentido. E a razão perdeu todos, porque a vontade entrou no comando e deixou a emoção falar mais alto. Obrigado.Obrigado. Obrigado. Pela oportundade, pela atenção, pelo carinho. Abraço grande. Paz e bem.

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