Internet: o lugar mais colaborativo do mundo!



Você ouve falar vagamente sobre um assunto qualquer e quer se aprofundar. Faz o que? Google!!! Ou então está pensando em comprar um certo produto, mas ainda tem dúvidas sobre suas funcionalidades. O melhor lugar para ver a coisa funcionando de verdade, com barulho e tudo? Youtube!!! Ou, ainda, gostaria de saber qual a melhor opção dentre tantas marcas... Blogs!!! Viu um preço bacana numa loja virtual que você nunca ouviu falar. Como saber se é idônea? Sites como Reclame Aqui e outros voltados ao consumidor!!! Simplesmente quer saber se aquele aparelho faz mesmo o que promete. Área de comentários!!!

Graças a pessoas comuns, anônimas (se bem que, com as redes sociais, isso é um pouco relativo), o termo “colaborativo” nunca foi tão abrangente como agora, em tempos de internet. Graças a proatividade e – por que não – ousadia de milhões de pessoas, praticamente todas as dúvidas encontram algum tipo de resposta nesse louco universo virtual que se amplia mais e mais diante de nossas telas. 

São pessoas que, baseadas em suas próprias dúvidas e experiências, resolvem dividir na rede mundial o que têm aprendido, experimentado, visto, comprado. E como isso ajuda no dia a dia!

Vou citar um exemplo pessoal. Eu ouvi tanta gente falar dessas máquinas que fritam sem óleo que fiquei curiosa pra saber se as coisas ficavam boas como fritas mesmo nelas. E sempre que penso em comprar algo eu primeiro pesquiso bastante, não apenas preço, mas diferenciais entre as marcas, prós e contras, consumo etc. Cada detalhe conta.

Foi assim que passei meses pesquisando sobre a tal fritadeira. A primeira coisa que caiu com relação a isso foi o preconceito. Eu estava tão distante desse universo que pensava, como muita gente ainda pensa, que aquela marca que aparece na televisão era insuperável. Depois eu vi que, insuperável mesmo, é o preço absurdo dela. Então eu descobri que as outras marcas faziam exatamente o mesmo serviço, embora fossem beeeeemmmm mais baratas. Foi então que parti para os diferenciais.

Onde eu encontrei os comparativos mais completos e detalhados? Errou se disse que foi em algum jornalão famoso ou numa revista especializada. Foi num blog mesmo. E não achei apenas os comparativos, como uma infinidade de receitas e possibilidades. É um mundo à parte, gente. [Aliás, quero abrir um parêntese: cheguei a ver alguns comparativos em sites famosos, porém, a abordagem foi tão falha e superficial que me fez ficar com vergonha jornalística.] 

Até eu estou, devagarinho, tentando colaborar. Por exemplo: recentemente comprei uma panela de pressão elétrica e cada vez que pensava em fazer algo com ela, recorria ao Youtube para não errar. Foi aí que senti falta de um vídeo sobre como fazer arroz na danadinha. Não deu outra! Pus a mão na massa e gravei, eu mesma, a minha experiência. É um vídeo simples, mas responde melhor do que os que eu encontrei na ocasião. Me animei tanto que já emendei um outro vídeo preparando a mistura nela (quer rir um pouco? Então clica aqui e veja a minha colaboração). 

Eu sei que tem muita porcaria na internet, mas tem MUITA coisa boa também. Basta saber filtrar, seguir critérios mínimos que garantem uma navegação bem produtiva. Acho que com um olhar apurado a gente identifica fácil os zé manés.

Nesse quesito, os blogs merecem um capítulo especial...

No meio desse mar de informações estão eles, membros da velha guarda da web: os blogs! Os gurus da tecnologia podem prever fins terríveis e tal, pra mim nada acaba com os blogs. Pelo contrário, eles estão se refinando.

Quando surgiram, lá no final dos anos 90, os blogs foram bastante marginalizados. “Não são fontes confiáveis de informação”; “Acessível demais, qualquer um escreve o que quer, sem regra nem compromisso”; “Não são canais oficiais”... Verdade. Mas o tempo foi passando e os danadinhos, quem diria, foram amadurecendo. E o amadurecimento veio, justamente, de sua liberdade e informalidade sempre tão criticadas. Hoje gozam até um certo glamour, conquistaram seu respeito.

Pudera! Com o tempo, muita gente que realmente entende do que faz aderiu a esse recurso incrivelmente democrático. É impossível listar a variedade de conteúdos, mas é possível afirmar que, sim, eles enriquecem muito a web. São jornalistas, médicos, professores, advogados, chefs, escritores... uma infinidade de profissionais doando um pouco de seu tempo e talento para qualificar nosso amado ciberespaço. E com muita competência! Mas os blogs foram além.

Eu acho que a chegada de profissionais deu o tom dos blogs dessa nova era. Eles ajudaram a criar focos e a mostrar que a pessoa, quando comprometida e dedicada, é capaz de produzir conteúdo confiável de forma autônoma. Tais exemplos fizeram a família crescer e atraíram outro tipo valioso de blogueiro: O BLOGUEIRO!

Classifico como “O Blogueiro” o cara que realmente se compromete com o que está publicando. Não precisa ser um profissional mesmo, precisa apenas que seja uma pessoa consciente, responsável, tenha bom senso crítico e esteja realmente comprometido com aquela tarefa. E para nossa sorte, eles estão se proliferando!

Esse tipo de blog, inclusive, têm atendido a quem busca informação de verdade, detalhada, que responde perguntas reais. Que me desculpe a mídia padrão,  mas nesse sentido está deixando muito a desejar. Antes a gente recorreria a jornais e revistas – agora em sites também – para saber um pouco mais. Só que o excesso de regras, a ditadura do espaço e o bloqueio criativo provocado por manuais de estilo têm tornado a principal fonte de informação extremamente superficial, incompleta. Parece coisa feita por gente preguiçosa. Os blogueiros não, eles não têm preguiça e nem cerimônia para usar a sensibilidade, para atender os anseios de gente de verdade. 

A valiosa área de comentários

Além dos blogs, não podemos ignorar a inestimável colaboração dos consumidores comuns, como eu e você, nas áreas de comentários das lojas virtuais. O feedback deles é valiosíssimo! 

Você está lá, navegando numa loja, buscando informações sobre aquele produtinho sonhado, quase comprando o danadinho, e se depara com a opinião de quem já comprou e usou. Fala sério!!! Quantas vezes mudamos de opinião baseados na experiência dos outros? As vezes achamos que o produto é tudo de bom e, com base na opinião dos consumidores, é uma porcaria que quebra no primeiro mês de uso. Isso não tem preço, não é só economia de dinheiro, mas de tempo, sem falar no desgaste que é comprar algo e se decepcionar né...

É por isso que eu faço questão de incentivar e deixar minha opinião na área de comentários sempre que eu compro algo. O mesmo vale para qualificar lojas e vendedores, isso é muito importante para aumentar a segurança e a seriedade nas compras pela internet. 

No final das contas, o que está sendo mais confiável hoje em dia não são os "especialistas", mas o povão mesmo, tanto nos blogs, nas lojas virtuais, nos canais do Youtube e tudo o mais. É gente ajudando gente, matando a cobra e mostrando o pau! Adoooooro isso, porque força as marcas a produzirem produtos melhores, as lojas e os vendedores a serem mais profissionais e sérios, os conteúdos a serem mais certeiros e o ser humano a ser mais colaborativo e parceiro.

Até a próxima!

Comentários

  1. AHHHHHHH Concordo plenamente, o que seria da gente sem a internet???? xD

    E pode me chamar para comer algumas coisas da panela... sou sua cobaia!!!
    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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